16 maio 2008

Convencida de muitas coisas...



Sou uma mulher convencida...Convencida de que a vida vale a pena.
De que 2 + 2 só resulta em 4 no raciocínio masculino.
De que ser mulher não é tarefa fácil, mas tem lá suas vantagens.Convencida de que pensar é necessário e, ao mesmo tempo, desconcertante.
De que as pessoas são muito importantes.
De que rir é terapêutico, mas rir de tudo é desespero.
De que almejar chegar à perfeição é exaustivo, angustiante e utópico, e de que o choro e o gozo são formas de externar algo que grita internamente. Convencida também de que eu tenho medo de perder os meus sonhos dentro de mim.
E também, de que as pessoas gostam ou não da gente por motivo inexplicável.
Além disso, estou realmente convencida de que em tempos de produção em série, repetição e despersonalização, surpreender é a chave, a base, de qualquer tipo de relação que preze por qualidade e que ser original é simplesmente ser você mesmo.Convencida que não existe certo ou errado, mas mil e um olhares diferentes sobre a mesma questão. Convencida que sou uma professora que sabe transmitir o conhecimento, mas não sabe se serve de algo as milhões de palavras jogadas sobre valores, sobre ser uma boa pessoa, sobre esse blábláblá que os alunos não suportam ouvir! E uma historiadora sempre acompanhando está grande arte em passeata.
Convencida que eu preciso me expressar, escrever e exercitar o meu afeto freqüentemente.Que eu, decididamente, tento racionalizar o emocional e quase nunca funciona.
Que eu preciso de argumento.
Que a ambigüidade é sedutora, instigante e perigosa.Convencida infelizmente, de que a Cinderela vai embora, mas um dia volta pra fechar o conto com um final feliz.
Convencida que os meninos são transcendentais e que eu amo música, literatura e arte.
E de que às vezes não há nada melhor do que não fazer absolutamente nada.Convencida ainda de que beleza é interessante, mas dura pouco, e que afinidade, ao contrário, é deveras importante e pode durar bem mais.
Convencida de que beijo bom é viciante, e que eu a-do-ro matar a sede na saliva e que quero a sorte do tal amor tranqüilo, se é que há a possibilidade dele vir neste formato.
E de que tem horas que é mais instigante e sedutor, vestir fantasias do que simplesmente tirar a roupa.
Convencida também, que dieta e castigo não funcionam, porque sempre acabam em reincidência.
Enfim, tenho mais muitas coisas pra me convencer ainda... E mais muito tempo pra mudar de idéia.
Alguém se habilita a uma provocação?

Um comentário:

Anônimo disse...

o que eu estava procurando, obrigado