24 agosto 2009

Acabou

And hurt me so much, tore my heart. But I realized that you're just a stupid kid. Porque amanhã vai ser um dia perfeito, tenho certeza!

19 agosto 2009

Queria entender...

Nosso descompasso é percebido claramente através da batida dos nossos corações. O meu se acalmou no instante em que o teu acelerou. Quando isso aconteceu, eu te abracei e senti teu ritmo agitando não me negando mais. Confesso que me senti viva ali do teu lado. E me senti em paz como há tempos não me sentia. Mas me senti triste também. Senti-me assim porque certas coisas adormeceram na medida que o tempo passava e acabaram esquecidas, mas, sentindo teu coração bater apressado, ver teu olhar meigo me fitando e sentir o cheiro do teu cabelo me fizeram senti-las novamente. A saudade calou fundo porque já estava acostumada a te ter distante. Mesmo assim teu sorriso me deu uma leveza. Tu proferiste algumas palavras que tanto desejei ouvir, mas que pareceram naquele instante tão sem sentido. Passei o dia seguinte lendo muito sobre o amor, muitos poetas, muitos boêmios apaixonados que faziam letras de paixões avassaladoras, para poder entender o que sentia e porque esse vazio tão gritante. Dado nosso histórico eu te amei e te assustei com minha intensidade e tu só me fizeste sentir o gosto de lagrimas salgadas que eu engoli desde que te encontrei novamente, e o vazio que outrora ali voltou bem acentuado, minhas palavras hoje para ti não são mais as poesias doces e melódicas que tanto escrevia, as palavras são simples, mas justificam toda essa raridade que a gente vive. Mais um post confuso sobre meus sentimentos mais confusos ainda. Não consigo mais escrever poesia desde o dia que deixei de amá-lo. Mas porque estou com esse vazio gritante? E esse silencio perturbador que me faz calar? E essas lagrimas não caídas ainda? Perguntas sem respostas que nem nas cartas dos casais mais apaixonados do mundo encontrei.

07 agosto 2009

4 horas da manhã

Sobre posturas e tal e afins que temos diante de algumas coisas. Sobre isso que escreverei hoje. Meus dedos percorrem o teclado e minha mente divaga. Divaga num papo-cabeça que estava tendo com minha amiga Emanuelle. Onde ela afirmou com todas as letras que ela sabe que eu tenho uma postura falsa para me proteger. Sempre passei essa imagem de alguém auto-suficiente onde não se precisa de ninguém. Posso abrir minha porta sozinha, puxar a cadeira eu mesma, acender meu próprio cigarro, sem precisar de alguém para fazer isso por mim. Mas nunca deixei transparecer que precisava muito daquele abraço quando estava triste, na verdade nem deixei transparecer que estava triste. É eu sei que sou malcriada, agressiva e inconstante, mandona, geniosa e irritável, entretanto há algumas coisas e pessoas que tem o poder de me deixar doce e digo até me domar. Mas isso nunca é dito e nem mostrado. As pessoas que me entrego inteira sem mascara de proteção são as pessoas que me conhecem muito bem, daí fingir para elas, seria um erro mortal. Eles sabem como é fácil me quebrar, um simples toque pode me estilhaçar, no entanto sei fingir bem para que o resto do mundo não descubra isso. Todo mundo pode ver que tais erros são para esconder minha santidade. Sou errada quando me fecho e quando me mostro blazé. Sou errada eu sei e confesso neste post meio nada ver. Mas existem outras coisas a confessar, coisas que ainda doem e coisas que não passaram. Existem muitas coisas que ainda são, mas eu escondo que não são nada mais. Hoje, depois da terceira cerveja num boteco qualquer, confessei ainda gosto e muito dele e isso doeu e eu fingi novamente que não me perturbava mais. Pronto passou, mais um cigarro acesso e mais um copo de cerveja. Ficou tudo nebulosamente bem. Já chorei, pensei que morreria. Já passou. Já voltei a usar a mascara que uso sempre. Então no silêncio costumeiro eu voltei a te falar: – quieto, vá embora. E eu fiquei onde estou e sempre estive aqui. Nada como um lapso para algumas coisas voltarem. Ainda bem que sei que não há nada melhor que mais uma cerveja para esquecer. Enquanto bebo digo em voz alta: – Se apaixonar? É para os fracos. Porque obviamente vou esconder que tu me dilaceras aos poucos. E a festa segue.

04 agosto 2009

Ele virá

Ele virá- estou certa
Em tempos pressentidos
Galopando sua estrela cadente
Chegará iluminando
Deixando a tristeza para trás

Ele virá-estou certa.
Seu andar é lindo
Vem de eras passadas
Sua voz é uma doce melodia
Lembra os acordes da flauta mágica dos druidas

Encantada pelo amor
Com os pingos da chuva parecendo diamantes
A espera estou.
Ele vem e vem cantando,
a música invade o reino de Vênus, transformando o desejo mitológico em realidade suprema

Ele chegou...
Entrega-me o corpo amante.
O fogo do desejo consome e alimenta a alma.
É poesia que se ouve
Entre deuses e homens
Entre flores e pássaros.

É o amor que canta e chega-me aos ouvidos.
Um canto sempre sereno e doce
Atingindo as estrelas e chegando ao coração.
É uma canção para amar e de amor.
É dele.
Ele chegou-eu sabia.