Puis, d'où vient tout cet amour?

Gostaria de saber o que aconteceu...

Lendo alguns poemas antigos, muitos postados neste blog até, me deparei com uma grande dúvida.

Onde foi parar todo o amor que sentia?

Aquele amor que me fazia escrever poesia de madrugada e sonhar pelo amanhecer?

Ele durou tão pouco.

Durou só o tempo de escrever belos trechos poéticos...

Durou só o tempo de acabar aquela garrafa de cerveja...

Durou até o primeiro sol da manhã raiar no céu colorindo o azul...

Realmente não sei, não sei como acabou e nem o tempo que durou. Sei que acabou.

Agora existe madrugadas passadas dormindo, amanhecer com o despertador tocando, poemas sem dono, garrafas de cervejas divididas com ninguém, manhã de sol sem se notar as cores.

Dá uma dorzinha lá no fundo, de notar que ficou apenas palavras não lidas.

Onde foi parar?

Se alguém achar, ligue-me!

Preciso urgentemente poetizar minha vida.

Então...

Ficar em casa é uma maravilha, acho que estou na fase de preferir ficar aqui mesmo, no meu mundinho do que sair. Depois de finais de semana inteiros na rua e voltando pra casa de manhã cheirando a cigarro e a álcool e com alguns problemas existências fora do contexto, problemas que eu criava para tornar minha vida mais emocionante.

Mas o fato é que isso me cansou. Estou cansada de me arrumar, chapar o cabelo e colocar uma roupa e ir para night. Ouvir as mesmas músicas que ouço em casa e ver as mesmas pessoas que estão no meu MSN.

Neste momento que me dou conta disso, percebo que é melhor passar a noite de meia colorida vendo filme e comendo chocolate do que ir em busca de emoções. Emoções que não apareciam, simplesmente fingia que as encontrava.

Ando mais calma, com certeza. Se bem que os problemas continuam. Sinto falta dele, muita até, a falta é tanta que até dói. Eu sei que ninguém consegue prever o futuro, logo não sei como será minha próxima sexta à noite. Mas eu gostaria que voltassem a ser o que eram a meio ano atrás. Quando tinha expectativa de ir a uma festa, me divertir e ver ele, sentir o cheiro do cabelo dele, misturada com o cheiro de fumaça.

Enfim, esse é um post sobre saudades. Mais um...

Sim, estou saudade e isso dói.

O que quero?

Quero muito ser um dos personagens dos filmes do Woddy Allen.

Eles são tão intensos, vivem paixões avassaladoras sem medo.

Quero ser um pouco Cristina e menos Vicky.

Apaixonar-me irracionalmente e viver toda essência de estar apaixonado sem pensar no depois.

Enfim, viver sem raciocinar tudo!

“Não sei o que eu quero, só sei o que não quero”.